Direcionada


O meu dever é quebrar as barreiras que existem, tanto as que estão entre nós como as que moram dentro de ti. E deixar que, de mim, você se encarregue, como tem feito por todo esse tempo nas vezes em que tornou-se a principal razão para que 
eu desviasse a direção dos trilhos e improvisasse os planos.
Há tempos decidi que, depois do teste da moral, seguir o coração é a melhor alternativa. E ele tem sido a bússola que aponta o Norte sempre em sua direção e me orienta.
Eu já não me sinta perdida, uma vez que sei o caminho de casa. Não me sinto impedida quando, cada vez mais, o medo sucumbe sob o peso da felicidade. Não me sinto covarde, porque você me dá coragem suficiente para desafiar o mundo. Não me sinto só, nem que eu quisesse. Me sinto completa, de tão bem complementada.
O meu dever é muita responsabilidade. Mas eu tento. Não por dívida - isso não existe aqui -, e sim por tê-lo como propósito desde que te conheci, antes mesmo que você fizesse qualquer uma dessas coisas que me faz apaixonada. Só pelo fato de ver seus olhos brilharem ao sorrir.
E, quem sabe, mesmo que remota a possibilidade, eu consiga te fazer tão bem quanto você me faz.

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