Construindo o depois

"O que esperam de mim?" Já me fiz esta pergunta muitas vezes, mas em nenhuma delas encontrei alguma resposta suficientemente boa, algo que não fosse uma mera desculpa para não dizer que não faço ideia. Aceitei críticas, mudei e recebi críticas de novo e foi isso que fez perceber que não importa o quanto eu mude: Nunca vão estar satisfeitos. E que o meu esforço deve continuar valendo, para mim, mesmo quando ninguém nota que me importo de verdade, nem apoia os meus planos e a construção do meu futuro a meu modo. Eu não queria seguir um padrão, como se nós tivéssemos nascido com manual de instruções e teclas coordenativas - tampouco revolucionar o mundo -, só gostaria de poder fazer algo útil da minha vida, que seja útil e que me realize. Que eu pudesse dizer "sim, quero isso!" como alguém diz "esse prêmio já tem o meu nome!" com toda aquela confiança em si mesmo e um sinal de exclamação no final. Só que eu simplesmente cansei de idealizar coisas que nunca acontecem, cansei de me revoltar em troca de nada, de procurar respeito de quem não sabe o que isso significa e, às vezes, penso seriamente em desistir, largar tudo para o alto, confesso que seria bem mais fácil... mas NÃO. Não é algo que se largue, um sonho.

Um comentário:

  1. Se fossemos seguir tudo o que nos dizem para fazer, para ser, para ouvir, e falar, não seriamos nada.

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