Sobre minha segunda família e minha segunda casa

Meu querido e inesquecível 9º ano,

Todas as coisas pelas quais passamos juntos ficarão guardadas na minha memória, talvez não com a mesma precisão de como me recordo agora, mas, e eu tenho quase certeza disso, com o mesmo sentimento de afeição. Vocês fazem tudo valer à pena, são pessoas que a gente conhece num dia e não leva muito tempo até que chamemos de família, alguns diriam que esta ligação é gerada pela convivência, eu sei, não deixa de ser, mas acredito que seja, principalmente, pela nossa disposição em sermos amigos. Amigos que - sabemos tanto quanto sabemos que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa - podem ou não durar para sempre. Amigos que aproveitaram o máximo de tempo que puderam ter juntos e que agora têm que seguir caminhos diferentes. Amigos que passaram pelas mesmas experiências, pelo mesmo desespero pré-prova, que levaram as mesmas broncas por coisas que fizeram erradas e por algumas que nunca aprenderam a fazer direito. Amigos que brigaram, brincaram, estudaram, riram, choraram, cantaram, e dançaram desde o mash-up de Halo e Walking On Sunshine até Kuduru. E não posso esquecer-me das vezes em que estes amigos entraram em desespero e se revoltaram (com notas baixas ou outras coisinhas mais) e de que fizeram trabalhos tão trabalhosos que no final não restava nem forças para colar os cartazes na parede da escola. Hoje, meus amigos, sinto tanta saudade que até dói só que, se eu estiver certa como acho que estou, saudade nós só sentimos do que foi bom, do que deixou lembranças e mudou o nosso coração, de uma forma ou de outra. 2011 foi o nosso ano, agora somos mais uma turma que faz parte da história do Colégio Sagrado Coração de Jesus e, independentemente do que será daqui para frente, espero que saibam que eu amo vocês. Amo, amo, amo. 

(Texto escrito para o Diário de Bordo da excursão do 9º ano a Morro de São Paulo) 

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